John Wayne Gacy Junior



Palhaços cometendo crimes já foram tema de vários filmes, quer seja sob a forma de entidades sobrenaturais, como no filme “It” (baseado na obra de Stephen King), ou loucos foragidos de um manicômio, como no filme “Palhaços Assassinos”. Mas se esse terror fosse real? E se aquele indivíduo querido pelas crianças e digno da confiança de toda a vizinhança, escondesse uma face sombria? Essa é mais ou menos a história de John Wayne Gacy Junior.



Quando a polícia, em 1978, foi fazer uma busca na casa do palhaço amador John Gacy, ninguém podia esperar por um desfecho como aquele: intrigados com um mau cheiro que vinha do porão, os policiais decidiram descer para averiguar e encontraram, sob um alçapão oculto, os restos de vinte e nove cadáveres, com idades entre nove e vinte e sete anos. Nascido em 1942, John Gacy teve uma infância sofrida nas mãos de um pai alcoólatra. Em 1968 foi preso por prática sexual com outro homem dentro de um banheiro, quatro anos depois começou a matar, só fazendo vítimas masculinas.

 As vítimas eram atraídas para a casa de John por propostas de emprego (quando mais velhas) ou pela confiança que tinham no “bom” palhaço (especialmente as crianças). Chegando lá eram embebedados, amarrados e estuprados, para só depois serem mortos. Condenado, em 1988, a vinte e uma prisões perpétuas e doze penas de morte, Gacy passou a dedicar-se ao desenho enquanto aguardava sua execução, variando entre temas como “Os Sete Anões”, palhaços, caveiras e até mesmo Hitler. Os bizarros desenhos do “Palhaço Assassino” (como a imprensa passou a tratá-lo), adquiriram valor e agora fazem parte de mórbidas coleções.

                                
                                                        Pintura feita por John Wayne Gacy Junior

Em 22 de maio o homem que conquistou o cargo de vereador(também postulado por John), Jeffrey Rignall, saiu para tomar uns drinques. Um carro cortou-lhe o caminho e se ofereceu para levar-lhe até a região dos barzinhos...

Rignall aceitou o convite sem suspeitar o que aconteceria em seguida. John Wayne Gacy atacou-lhe com clorofórmio e a seguinte imagem que Rignall viu foi John nu em sua frente exibindo uma impressionante coleção de objetos de tortura sexual. Rignall passou toda a noite aprendendo na própria carne a dolorosa teoria que seu sequestrador ia explicando-lhe em pormenores.

À manhã seguinte, o jovem torturado e traumatizado apareceu cheio de feridas e com o fígado destroçado pelo clorofórmio diante da estátua de Lincoln Park em Chicago. Teve a sorte de ainda estar vivo.

O surpreendente de tudo isto, é que uma vez cumprido seu ritual enterrava os corpos no mesmo jardim de sua casa onde organizava as festas mais conhecidas do bairro. Numa ocasião chegaram a festejar ali mais de trezentas pessoas.

As pessoas saiam de sua casa comentando duas coisas: como era agradável aquele homem e o mau cheiro que exalava de seu jardim. Sua segunda esposa estava convencida de que embaixo dos encanamentos de sua casa tinha um ninho de ratos mortos. Ele assegurava que o cheiro era de uma rede de esgoto próxima dali...

Psiquiatras que o examinaram o descreveram como:

  • Pseudoneurótico esquizofrênico paranóico.
  • Sociopata
  • Personalidade fronteiriça
  • Narcisista
  • Mentiroso patológico

John Wayne Gacy ficou tão famoso por sua crueldade que inspirou um artista a criar um musical sobre ele.

                        

E pra quem quiser saber mais sobre a história dele e etc, tem o filme dele.

                        

Aperte o cinto e boa viagem. Postado por: ThunderBird

0 comentários:

Postar um comentário